quinta-feira, julho 19, 2007

Hospital Oeste Norte....Em bicos de pés a tentar emendar o erro.....


Não sabemos as conversas que o Senhor Presidente da Câmara Municipal teve com o Prof. Daniel Bessa da Escola de Gestão do Porto sobre o estudo do "redimensionamento hospitalar na área da Estremadura-Oeste", encomendado pelo Ministério da Saúde. O que sabemos é que para a eventual construção de um novo Hospital na área do Oeste Norte (Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Bombarral) o Senhor Presidente disponibilizou dois terrenos separados enquanto a Câmara Municipal de Alcobaça disponibilizou um terreno único de grande área, considerado "excelente" pela equipa que elaborou o estudo. Essa classificação levou a equipa do Prof. Daniel Bessa a defender a localização do Hospital Oeste Norte em Alfazeirão.

O normal, numa lógica estritamente político-partidária, era que o PS tivesse explorado o erro cometido pela maioria PSD, mas não. Pensámos no interesse de Caldas da Rainha e levantámos a questão a 21 de Maio de 2007, em reunião de Câmara. Durante dois meses, instámos a maioria a corrigir o erro, a apresentar um terreno único, como fizera Alcobaça. Só na última reunião, DOIS MESES DEPOIS, foi aprovado um texto para ser enviado para o Ministro da Saúde, com a correcção do terreno disponibilizado e com outras opções. Então não é que quem em dois meses não corrigiu o texto, depois da aprovação em dois dias já foi fazer declarações para a Agência Lusa quando ainda nada chegou ao Ministério da Saúde.

É preciso ter descaramento ou será o desespero de, só agora, corigir o erro que foi cometido, PELO PSD.


"A Câmara Municipal de Caldas da Rainha já disponibilizou duas parcelas de terreno para a instalação do Hospital Oeste Norte, na periferia da cidade, disse hoje o presidente do município, que aguarda resposta da tutela. Fernando Costa (PSD) explicou à Agência Lusa que a autarquia tem "um terreno com sete hectares e outro com quatro que já colocou à disposição do Ministério da Saúde", acrescentando que, caso seja necessário, poderá "fazê-los contíguos". Apesar de ainda não ter "qualquer resposta" e de "nunca" ter sido informado sobre "a dimensão necessária", o autarca confia que o terreno "de sete hectares será suficiente" para a unidade hospitalar, que servirá sete concelhos da região Oeste. Os terrenos, na Quinta dos Texugos, que somam onze hectares, "já foram adquiridos", situando-se entre ambos "um terreno privado relativamente pequeno", cuja aquisição a autarquia caldense está disposta a negociar com os proprietários, "se for necessário". Segundo Fernando Costa, esta localização "é a melhor, por ficar perto da auto-estrada, na periferia da malha urbana da cidade e sem construção habitacional". Caso seja rejeitada pela tutela, a autarquia apresentará duas alternativas, de "dimensão semelhante", "uma mais a Norte, junto à saída da auto-estrada de Tornada, e outra mais a Sul", também junto à "variante sem portagem" que liga Caldas da Rainha à A8 (Lisboa/Leiria). Os terrenos alternativos "ainda não estão na posse da câmara, mas podem vir a estar", referiu Fernando Costa." Fonte: Agência Lusa

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá. Parece-me que este blogue está a cumprir os pressupostos iniciais: preenche um lacuna informativa sobre as ideias dos vereadores do ps na câmara municipal das caldas da rainha; e, acrescento, estou a gosttar do registo. Como já referi no comentário a outro post, a situação referida neste post, recorda-ma o processo de construção de uma escola básica pública na zona do complexo desportivo: depois de uma série de "ajustamentos no terreno" o empreiteiro desistiu da obra e a DREL pagou, na altura, cerca de 450 mil euros de indeminização. Grave. Muito grave. Depois, e cheios de pressa (calendário eleitoral) e sem nenhum pensamento estratégico que se conheça (aliás, a frase mais conhecida do executivo camarário sobre estes assuntos é: "sobre isso a câmara não pensa nada") avançou-se com duas escolas cooperativas - uma vez que as escolas existentes estavam sobrelotadas - que geraram e geram a maior confusão na rede escolar do concelho. Nem sei como classificar: é tudo feito "em cima do joelho" e depois ficam os responsáveis pela gestão das escolas, neste caso, claro, a resolver os probelmas criados por esta série interminável de incompetências. Abraço do Paulo Prudêncio.

Anónimo disse...

Errata :) gostar e não gosttar; recorda-me e não recorda-ma; indemnização e e não indeminização :) Abraço.