domingo, dezembro 30, 2007

Votos de Feliz Ano Novo/2008


O que os Vereadores do PS gostariam de ver realizado no ano de 2008:

Em primeiro lugar muita saúde para todos os munícipes;

Em segundo lugar, o desejo de que o empreendorismo municipal se fortaleça de modo a constituirmo-nos como um concelho cada vez mais dinâmico, capaz de enfrentar os novos desafios que aí vêm, no âmbito do comércio e da formação de emprego no domínio das novas indústrias emergentes (Novas Tecnologias e Criativas);

Em terceiro lugar, o desejo de que com a abertura do Multiusos o mesmo se assuma como um espaço irradiador de cultura, capaz de transformar as Caldas da Rainha como a capital cultural do Oeste;

Em quarto lugar, que as juntas de freguesia do concelho possam beneficiar de mais verbas, mais projectos e mais atenção por parte do presidente da Câmara;

Em quinto lugar, que o Novo Ano seja o ano de relançamento do termalismo caldense e nos traga um Novo Hospital para servir toda a região Oeste;

Fazemos votos para que todos os munícipes possam ser mais felizes, são os desejos sinceros e amigos dos vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Feliz Ano de 2008 para todos!

quinta-feira, dezembro 27, 2007

O Presépio PAM

Discurso arrebatado em campanha pela sucessão. Jantar de natal dos autarcas, no Cortiço, como habitualmente. Cortiço cheio de autarcas e ex-autarcas, numa alegre e natalícia confraternização. Corria bem o jantar com todos os convivas imbuídos no espírito de Natal. Corria o jantar para o seu final, rumo ao momento dos discursos, de desejos de boas-festas, como não podia deixar de ser. Discursos que se queriam e desejavam apolíticos, de circunstância, mas não o foram. Logo a começar pelos presidentes das juntas de freguesia, que aproveitaram a oportunidade pública para pedirem ao “pai natal” Fernando Costa, mais verbas para as juntas, mais investimento e mais atenção da Câmara para os problemas das juntas e o reforço de verbas para os seus magros orçamentos. Criou-se uma unanimidade com base na mão estendida ao sr. Presidente. Nada de mais, tem sido habitual este pedido natalício nos últimos jantares natalícios a que temos assistido. Normal numa Câmara em que o seu presidente gere o orçamento de forma górdia sem a participação e a audição dos presidentes das juntas de freguesia.
Seguiram-se os representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal. Com respeito e a moderação natalícia adequada, até ao discurso do representante do PSD, com um discurso empolado e mais parecido com um discurso de campanha eleitoral, mas, ainda assim, dentro dos parâmetros socialmente aceitáveis.
O que se seguiu é que foi de espantar. O Sr. Presidente da Assembleia Municipal aceitou o repto do discurso empolado do orador anterior e decidiu extremá-lo, talvez influenciado pelos vapores natalícios, inspirado vá-se lá saber em que musa, decidiu-se pela graça metafórica sem graça e sem metáfora, qual tesouro deprimente, intentando o insulto e a piada mais populacha, que ninguém percebeu e à qual ninguém achou graça nenhuma. Através do presépio tentou comparar as suas personagens com os actores políticos gestores dos destinos do Município caldense. O que resultou de tal metáfora foi a constatação de que o Sr. PAM, além de ser inoportuno, não ter graça absolutamente nenhuma, soube estragar o ambiente de convívio natalício que se estava a viver, mostrou alguma perturbação e desconhecimento sobre o significado do presépio e a falta de respeito pelas convicções de todos aqueles que acreditam na mensagem do presépio, da família e da epifania da época vivida.
Afinal não percebemos, quem é quem no presépio imaginado pelo sr. PAM, Herodes? Em que presépio? Só mesmo como memória de mais uma tesourinha deprimente….mais uma……a somar àquelas com que nos vai brindando na sua salomónica gestão política da AM, exemplar de soberania, justeza e cultura democrática.
Deu-nos vontade de apelar ao manifesto Anti – Dantas, dizendo-se PAM em vez de Pum, pois claro….



segunda-feira, dezembro 17, 2007

Votos de Boas Festas

Votos de Boas Festas
Um Natal Feliz para todos os Municípes são os votos muito sinceros e solidários dos Vereadores António Galamba e Nicolau Borges

quinta-feira, dezembro 13, 2007

À Janela do Orçamento




O orçamento municipal e as grandes opções do Plano para 2008, como já era de esperar, foram aprovados em sede da Vereação e da Assembleia Municipal.
Importa agora reflectir sobre este orçamento, merecedor da abstenção dos vereadores do PS e o voto contra dos deputados PS da Assembleia Municipal.
Desde logo as razões subjacentes que estiveram na origem da nossa posição política perante um orçamento, que, definitivamente, não é o nosso orçamento nem representa a nossa sensibilidade política, face às especificidades do concelho e às reais necessidades de crescimento e afirmação das Caldas da Rainha na região oeste.
È verdade que estamos perante um orçamento cuja matriz se encontra fundada em pressupostos de fidelidade a um modelo de desenvolvimento há muito esgotado. São bem conhecidos e por demais apontados os vícios de forma inerente ao modelo de gestão orçamental e camarário da autarquia caldense. Um presidente, uma vontade, uma só voz e malha apertada. Uma gestão casuística que estrangula a livre iniciativa e que se centra na discorrência quotidiana, caso a caso, problema a problema, a boa ou a má disposição do seu presidente, o subsídio esmoler e o aproveitamento avulso de algumas oportunidades que, aqui e ali, vão surgindo, nomeadamente as decorrentes do Quadro de Referência Estratégica Nacional.
Falta visão, estratégia e utopia à actual, já antiga, maioria camarária. Falta ousadia e planeamento, daí navegarmos em águas mornas, em calmaria absoluta, sem emoção e sem rasgo. É uma gestão feita à imagem e semelhança do seu presidente.
O que é que lhe falta afinal? Falta-lhe sensibilidade e articulação. Sensibilidade às questões relacionadas com o nosso futuro: definição do nosso modelo de desenvolvimento urbano e concelhio; falta-lhe a construção de corredores criativos e corredores de salvaguarda ambiental (o primeiro, entre a ESAD e o Centro Histórico; o segundo, entre as Águas Santas e a Lagoa de Óbidos); falta-lhe planeamento e requalificação, para o Centro Histórico e nas zonas de confluência com os nossos concelhos vizinhos, Alcobaça e Óbidos; falta-lhe articulação com o Plano Estratégico, para além das outras lacunas transitárias de orçamento para orçamento.
O que tem este orçamento que nos levou a uma posição de abstenção na sua votação em sede do executivo? Fundamentalmente o manifesto de uma atitude de responsabilidade política, marcada pela abertura dos vereadores perante os valores orçamentais apresentados para as rubricas da educação, da componente social, nomeadamente ao nível do apoio à construção de lares sociais de apoio à nossa população sénior, e ao investimento feito na cultura, especialmente às expectativas criadas à volta do futuro, breve, Centro Cultural.
É verdade que a janela é pequena mas é uma janela de oportunidade de intervenção política em temas que a nós socialistas muito nos sensibilizam: Acção Social, Educação e Cultura. Vamos a ver agora a execução, com o benefício da dúvida.



terça-feira, dezembro 04, 2007

Distracções, esquecimentos e desculpas de mau pagador

Temos vindo a chamar a atenção da Câmara Municipal das Caldas para a situação em que se encontram os dois mercados das Caldas, o do Peixe e o da Fruta.
Em pleno Centro Histórico os dois mercados ilustram bem os já conhecidos deficits de planeamento e de sensibilidade às questões relacionadas com o bem-estar urbano e com os desejados padrões de qualidade de vida exigidos a uma gestão municipal atenta e organizada.
Distanciados cerca de cem metros um do outro, ambos apresentam cenários de causar estremecimentos: o mercado de peixe, cada vez com menos vendedores, parece, nestes dias invernosos, uma pista de gelo, tal a insegurança proporcionada pela água que se acumula nos locais de passagem e, principalmente, os perigos decorrentes de umas escadarias que deveriam estar dotadas de material anti-derrapante, capaz de proporcionar maior margem de segurança e mais conforto aos cidadãos que o procuram. Apesar de ser uma infra-estrutura com pouca idade, o seu estado de abandono e desmazelo estético confere-lhe um aspecto de velho serviço que não se coaduna com a exigência do consumidor que nele procura, no acto da compra, qualidade, conforto e excelência ambiental.
O Partido Socialista tem vindo a chamar a atenção para esta situação, ao longo dos dois últimos anos.Tem-no feito com todo o sentido de responsabilidade e atitude profissional, especialmente desde que se iniciou a construção do Multiusos. Face à próxima inauguração deste espaço cultural voltámos, recentemente, a chamar a atenção para o estado do Mercado do Peixe, o qual, na nossa opinião, deveria ser intervencionado (pintura interior e exterior; colocação de superfície antiderrapante nos locais de passagem; exaustores para renovação do ar respirável no seu interior; melhoria das condições de venda do peixe, ao nível das bancadas e da higienização dos seus espaços interiores).
Decididamente a maioria, o seu presidente, tem mesmo deficit de cultura democrática, porque para além de não reconhecer a justeza das nossas intervenções, ainda nos vem acusar de querer encerrar o Mercado do Peixe e a Praça da Fruta, já que, segundo ele, ao estarmos a chamar a atenção para estes problemas estamos também a chamara a atenção da ASAE, a qual poderá vir a encerrar estes dois espaços fundamentais para a animação do Centro Histórico e para o bom-serviço das populações que os procuram.
Tamanha desfaçatez e tal desconsciência do Sr. Presidente levam-nos a manifestar o nosso afirmado repúdio pelas declarações do Dr. Fernando Costa, ao Jornal Gazeta das Caldas, e afirmar publicamente que a responsabilidade do estado em que se encontram os dois mercados são imputáveis exclusivamente à maioria que governa os destinos do nosso concelho, a qual tem vindo a descurar incompetentemente a requalificação dos referidos mercados, os quais, na nossa opinião e pela nossa vontade, são merecedores de uma atenção mais franca no orçamento camarário para 2008, o que não sucede de todo.
Queremos os dois mercados requalificados e não o fantasma da ASAE a pairar por perto e, ao contrário do que o Dr. Fernando Costa disse, o ónus da responsabilidade de um eventual encerramento dos referidos espaços caberá só e exclusivamente ao Sr. Presidente, não lhe ficando nada bem sacudir a água do capote para cima dos vereadores do PS.