terça-feira, janeiro 15, 2008

E sai um grupo para estudar compensações....estudos!!?.....


Governo e municípios do Oeste acertaram hoje que os concelhos com terrenos na área prevista para o aeroporto da Ota, Azambuja e Alenquer, terão tratamento em separado e que os investimentos do Estado na região serão multidisciplinares. Estas duas conclusões do encontro entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e a Associação dos Municípios do Oeste, que decorreu em São Bento, foram anunciadas pelo presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos, Carlos Lourenço. Carlos Lourenço, que também é presidente da Associação dos Municípios do Oeste, adiantou ainda que, na sequência do encontro com o primeiro-ministro, "foi decidido agilizar medidas para acabar rapidamente com as medidas preventivas em relação a terrenos" que se julgam necessárias para o aeroporto da Ota. Em relação às duas horas de encontro com o primeiro-ministro, Calos Lourenço, presidente de Câmara eleito pelo PSD, tirou a seguinte conclusão: "O caso Ota está encerrado e temos agora de partir para a frente, pensando sobretudo em minimizar os prejuízos". Também sobre a reunião, em que além de Sócrates estiveram presentes o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, o presidente da Associação de Municípios do Oeste frisou que os autarcas da sua região não se deslocaram a São Bento "de mão estendida, a fazerem de coitadinhos". "Foi com muito agrado que ouvimos o primeiro-ministro dizer que queria constituir um grupo de trabalho, que vai reunir já no próximo dia 23 na Associação de Municípios do Oeste", disse. Sem especificar o tipo de investimentos públicos que estão já a ser pensados, o autarca apenas frisou que não se resumirão a obras públicas. "O grupo de trabalho, que será coordenado pelo ministro Mário Lino, será multidisciplinar, estando nele representados vários ministérios", declarou. Na resposta a perguntas dos jornalistas, o presidente da Associação dos Municípios referiu "não ser possível quantificar os prejuízos decorrentes do abandono do projecto de construção do aeroporto da Ota. Da mesma forma, também não apontou para já qualquer calendário para que sejam concretizados na sua região os prometidos investimentos públicos compensatórios pelo fim do aeroporto da Ota. No mesmo registo de Carlos Lourenço, o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa, eleito pelo PSD, disse compreender as "pressões" exercidas junto do primeiro-ministro para que a Ota não fosse escolhida como local para o aeroporto internacional de Lisboa. "O primeiro-ministro estava debaixo de um fogo cruzado intenso e, por isso, depois do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), era difícil tomar outra posição. Disse isso mesmo hoje aqui ao primeiro-ministro, apesar de ele não ser da minha família política", declarou Fernando Costa.
Fonte: Agência Lusa
Na aparência da notícia os Municípios do Oeste foram incapazes de avançar com alguns projectos concretos a serem financiados pelo Governo como compensação...Nem a linha do Oeste !!!!!

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