quarta-feira, novembro 28, 2007

Idos de Novembro

Domingo, dia 25 de Novembro, em Salir de Matos

Foi bonita a festa pá, diria Chico Buarque. Lançamento da primeira pedra do Lar e Centro e Dia de Salir de Matos. Festa merecida para a freguesia de Salir de Matos, pela importância e relevância que esta obra terá para o futuro dos habitantes da freguesia. Merecido para os futuros utentes e meritório para todas as equipas que, ao longo das últimas décadas se têm dedicado à causa do bem-estar das populações “salirenses”.

A merecer a nossa reflexão é o número crescente de idosos a residirem nas freguesias, ditas rurais, do concelho das Caldas.Com a diminuição crescente da taxa de natalidade (problema a que o PS/Leiria tem prestado a devida atenção, com a realização de uma série de Conferências sobre a temática em todas as sedes de concelho do Distrito de Leiria), adquire ainda maior significado o lançamento de obras como esta.A população correspondeu à chamada e abraçou a obra que irá enriquecer a freguesia e o concelho, com novas valências e melhor apoio a um grupo etário merecedor das melhores atenções e mais embevecidos mimos. Foi bonita a festa pá, prova de que por aqui se fala de Primavera, não de folhas caídas de Outono….Parabéns a todos, Parabéns para ti, António.

Segunda-feira, dia 26 de Novembro, Reunião de Câmara

No rescaldo das inundações do dia 19 de Novembro. Felizmente que Santa Catarina não foi inundada, escrevia-se no anúncio publicado pela CMCR na Gazeta das Caldas. Ainda bem que a Junta de Freguesia de Santa Catarina procedeu à limpeza de todos os sorvedouros de água que escoam as águas pluviais; ainda mal que os Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha não estiveram atentos ao entupimento dos colectores das águas pluviais a jusante do Multiusos, porque o resultado da tremenda tromba d´água que se abateu sobre o centro da cidade foi trágico.Se Bordalo estivesse por perto teria desenhado Caldas formosa como Veneza, possivelmente teria traçado uma gôndola com o feitio de uma bota e lá colocado o Sr. Presidente, genuína figura bordaliana, a empreender um improvisado inquérito aos transeuntes das rua do Jardim e Almirante Reis, sobre a dimensão e grandeza e tal inusitada tromba d´água.

O mar ficou mais próximo, de água doce, e os caldenses habituados a tanta água, morna, sulfurosa, salgada, agora viram a sua cidade virar canal merecedor de tratamento e da atenção do lápis de Bordalo, ou do pincel de Tintoretto. Não fosse estarmos a falar de um assunto trágico para muitos comerciantes, já de si tão penalizados pela inexistência de uma estratégia que dinamize o seu Centro Histórico, poderíamos glosar com o acontecimento, à boa maneira bordaliana, ainda que sem o seu engenho e arte.

A reunião acabou tarde, água foi coisa que não faltou. Concluiu-se a discussão do orçamento e das grandes opções do Plano para 2008. O resto foram projectos e mais projectos, com o Sr. Presidente a fazer o papel de Chefe de Divisão, que não existe. Voltaremos ao assunto, do orçamento claro, porque de “meter água” ficamo-nos por aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

:). Abraço.

Anónimo disse...

O futuro é para se contruir, parabéns para ti António.