Lisbonense uma tragédia evitável
Em questões técnicas nada como dar voz a quem sabe da matéria.Em questões de conservação e restauro de edificios históricos, com indubitável interesse patrimonial, deverá ser dada voz a quem sabe do assunto, o que jamais aconteceu no que diz respeito à responsabilidade atribuída à Câmara Municipal das Caldas da Rainha, como entidade decisora, e à FDO dona da obra e autora do projecto arquitectónico.
É verdade que, infelizmente, tivemos razão. Também é verdade que quem sabe, tecnicamente, do assunto se pronunciou sobre esta questão, sem que, quer a FDO, quer a CMCR, lhe tivessem prestado a mínima atenção. Refiro-me, evidentemente, ao Engº. Civil Pedro Ribeiro, que num excelente artigo de opinião, publicado na Gazeta das Caldas, no mês de Maio de 2007, referia, de modo fundamentado, os riscos a que o edificio do antigo Hotel Lisbonense estava exposto, nomeadamente "(...) estas paredes do edificio do Hotel Lisbonense estão, no entanto, fragilizadas, porque carecem de toda a estrutura interior que, segundo o relatório, se encontra em estado de ruína.Esta estrutura é constituída por paredes interiores de frontal tecido e de tabique e pavimentos com vigas de madeira e é necessária resistência das paredes para as acções horizontais, como a acção do vento e a acção sísmica.
1 comentário:
Lá se vai metade da obra que a Câmara prepara como trunfo para as próximas autarquicas...
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