APAGÃO
Somos confrontados todas as semanas com a incapacidade da maioria política que gere o município das Caldas da Rainha em implementar uma gestão articulada, dinâmica e partilhada.
Todas as segundas-feiras assistimos à repetição do figurino que temos vindo a descrever: os Vereadores da maioria, detentores da totalidade dos pelouros, não reúnem entre si, não discutem as grandes questões municipais, não articulam estratégias de planeamento, não pensam a cidade, nem o concelho, deixando, em exclusividade, todas as decisões para o presidente, e para discussões ocasionais em sede de reunião do executivo. Com efeito, todas(!) as decisões dependem do Sr. Presidente, assistindo-se à situação, por vezes caricata, da reunião decorrer a duas velocidades, uma, com a presença do Dr. Fernando Costa, outra, quando se ausenta, marcada pelo protelamento da maior parte das questões estruturantes para melhor oportunidade, ou seja para quando ele voltar à reunião.
Esta semana voltámos a assistir à situação demonstrativa deste modelo (?) de gestão autárquica, marcada pelo improviso e pelo “presidocentrismo” do executivo. Em vésperas da inauguração do Centro Comercial Vivaci foi apresentada uma proposta de requalificação dos espaços envolventes ao referido Centro Comercial e a sua ligação ao Centro Histórico. Nesta fase do processo, pasme-se, foi apresentada uma proposta de arranjos exteriores do empreendimento da FDO, quando na resolução camarária que aprovou o respectivo projecto ficou estabelecido que seria o dono da obra a proceder aos arranjos exteriores, do Hotel Lisbonense e do Centro Comercial Vivaci, e à criação de corredores de ligação dos dois empreendimentos ao Centro Histórico, de modo a diminuir o impacto da abertura do grande centro comercial, construído mesmo no coração da cidade.
Os caldenses são assim confrontados com estas situações, as quais se tornaram rotineiras e desrespeitadoras da responsabilidade política e cívica a que a Vereação está obrigada.
Temos, assim, um modelo de gestão camarária pouco participativo e nada partilhado;
As deliberações do executivo, com o apoio ou voto contra dos vereadores do PS, em muitos casos, não são respeitadas, nem cumpridas;
Em vésperas de um “apagão” para o comércio tradicional, todas as promessas feitas aos caldenses e comerciantes da cidade estão por cumprir e irão tornar ainda mais penosa a situação do comércio da cidade e do seu Centro Histórico. Este caso revela todo o esplendor de impunidade e de irresponsabilidade de gestão da actual maioria política que administra o nosso concelho.
No momento em que se coloca à discussão o orçamento municipal para 2009 e em vésperas de um novo acto eleitoral, é tempo de pedir e prestar contas pela gestão dos destinos do nosso Município. Só mesmo aqui, nas Caldas, é possível que todas as promessas e todos os grandes compromissos assumidos e ratificados estejam por cumprir, despoletando o grande apagão que se avizinha: Requalificação do Centro Histórico; Requalificação da Rua Heróis da Grande Guerra, no troço entre a Praça de Touros e os CTT; Apoio ao comércio tradicional; Iluminação do Centro Histórico; Investimentos nas freguesias ditas rurais e tantas outras obras que deveríamos estar a inaugurar neste mês de Novembro, adiadas e hipotecadas pelo Dr. Fernando Costa, irão contribuir para o “apagar” da pretensão legitima de Caldas se assumir como a Cidade Capital do Comércio Tradicional e uma Cidade Criativa e das Artes.
Importa pois fazer luz e incidir novas práticas que iluminem os gestores de expectativas do nosso concelho.Importa acreditar que sim, "seremos capazes".
Todas as segundas-feiras assistimos à repetição do figurino que temos vindo a descrever: os Vereadores da maioria, detentores da totalidade dos pelouros, não reúnem entre si, não discutem as grandes questões municipais, não articulam estratégias de planeamento, não pensam a cidade, nem o concelho, deixando, em exclusividade, todas as decisões para o presidente, e para discussões ocasionais em sede de reunião do executivo. Com efeito, todas(!) as decisões dependem do Sr. Presidente, assistindo-se à situação, por vezes caricata, da reunião decorrer a duas velocidades, uma, com a presença do Dr. Fernando Costa, outra, quando se ausenta, marcada pelo protelamento da maior parte das questões estruturantes para melhor oportunidade, ou seja para quando ele voltar à reunião.
Esta semana voltámos a assistir à situação demonstrativa deste modelo (?) de gestão autárquica, marcada pelo improviso e pelo “presidocentrismo” do executivo. Em vésperas da inauguração do Centro Comercial Vivaci foi apresentada uma proposta de requalificação dos espaços envolventes ao referido Centro Comercial e a sua ligação ao Centro Histórico. Nesta fase do processo, pasme-se, foi apresentada uma proposta de arranjos exteriores do empreendimento da FDO, quando na resolução camarária que aprovou o respectivo projecto ficou estabelecido que seria o dono da obra a proceder aos arranjos exteriores, do Hotel Lisbonense e do Centro Comercial Vivaci, e à criação de corredores de ligação dos dois empreendimentos ao Centro Histórico, de modo a diminuir o impacto da abertura do grande centro comercial, construído mesmo no coração da cidade.
Os caldenses são assim confrontados com estas situações, as quais se tornaram rotineiras e desrespeitadoras da responsabilidade política e cívica a que a Vereação está obrigada.
Temos, assim, um modelo de gestão camarária pouco participativo e nada partilhado;
As deliberações do executivo, com o apoio ou voto contra dos vereadores do PS, em muitos casos, não são respeitadas, nem cumpridas;
Em vésperas de um “apagão” para o comércio tradicional, todas as promessas feitas aos caldenses e comerciantes da cidade estão por cumprir e irão tornar ainda mais penosa a situação do comércio da cidade e do seu Centro Histórico. Este caso revela todo o esplendor de impunidade e de irresponsabilidade de gestão da actual maioria política que administra o nosso concelho.
No momento em que se coloca à discussão o orçamento municipal para 2009 e em vésperas de um novo acto eleitoral, é tempo de pedir e prestar contas pela gestão dos destinos do nosso Município. Só mesmo aqui, nas Caldas, é possível que todas as promessas e todos os grandes compromissos assumidos e ratificados estejam por cumprir, despoletando o grande apagão que se avizinha: Requalificação do Centro Histórico; Requalificação da Rua Heróis da Grande Guerra, no troço entre a Praça de Touros e os CTT; Apoio ao comércio tradicional; Iluminação do Centro Histórico; Investimentos nas freguesias ditas rurais e tantas outras obras que deveríamos estar a inaugurar neste mês de Novembro, adiadas e hipotecadas pelo Dr. Fernando Costa, irão contribuir para o “apagar” da pretensão legitima de Caldas se assumir como a Cidade Capital do Comércio Tradicional e uma Cidade Criativa e das Artes.
Importa pois fazer luz e incidir novas práticas que iluminem os gestores de expectativas do nosso concelho.Importa acreditar que sim, "seremos capazes".
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