O Presépio PAM
Seguiram-se os representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal. Com respeito e a moderação natalícia adequada, até ao discurso do representante do PSD, com um discurso empolado e mais parecido com um discurso de campanha eleitoral, mas, ainda assim, dentro dos parâmetros socialmente aceitáveis.
O que se seguiu é que foi de espantar. O Sr. Presidente da Assembleia Municipal aceitou o repto do discurso empolado do orador anterior e decidiu extremá-lo, talvez influenciado pelos vapores natalícios, inspirado vá-se lá saber em que musa, decidiu-se pela graça metafórica sem graça e sem metáfora, qual tesouro deprimente, intentando o insulto e a piada mais populacha, que ninguém percebeu e à qual ninguém achou graça nenhuma. Através do presépio tentou comparar as suas personagens com os actores políticos gestores dos destinos do Município caldense. O que resultou de tal metáfora foi a constatação de que o Sr. PAM, além de ser inoportuno, não ter graça absolutamente nenhuma, soube estragar o ambiente de convívio natalício que se estava a viver, mostrou alguma perturbação e desconhecimento sobre o significado do presépio e a falta de respeito pelas convicções de todos aqueles que acreditam na mensagem do presépio, da família e da epifania da época vivida.
Afinal não percebemos, quem é quem no presépio imaginado pelo sr. PAM, Herodes? Em que presépio? Só mesmo como memória de mais uma tesourinha deprimente….mais uma……a somar àquelas com que nos vai brindando na sua salomónica gestão política da AM, exemplar de soberania, justeza e cultura democrática.
Deu-nos vontade de apelar ao manifesto Anti – Dantas, dizendo-se PAM em vez de Pum, pois claro….
1 comentário:
Não entendo nada dessa coisa do Pam mas gostei muito da prosa. Boas festas, meus caros amigos. Paulo Prudêncio.
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